sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

PROFESSORES E OS ABUSOS DAS UNIVERSIDADES: ENCERRAMENTOS DOS PERÍODOS LETIVOS SÃO OS MAIS CRÍTICOS.

Final de ano letivo, férias escolares (e de funcionários), conclusão do programa/grade escolar impostos às faculdades e...
Ao final, quando o Professor tornou possível que a instituição atendesse aos seus alunos-consumidores, é hora d´ele receber o seu “presente de natal”: nas instituições privadas, a notícia de demissão, ou na “melhor das hipóteses”, da redução de sua carga horária para o próximo período letivo. Em alguns casos, a redução de horas/aulas ocorre durante a fluência do período letivo,  sinalizando o que está por vir, e em muitos casos assumindo feição de “assédio moral” ou abuso de direito do poder de dirigir o trabalho do empregado.

Já nas instituições públicas a sistemática de abusos assume contornos de “processo administrativo”. Nas “públicas”, o Professor é admitido por concurso púbico. Nestas universidades, a carreira docente (nos seus estágios mais elevados) propicia status e reconhecimento profissional fora do ambiente acadêmico, e a demissão do docente pode ser considerada uma penalidade; penalidade pelo seu mau desempenho, pela falta de produção, etc. Contudo, a insuficiência do docente deve ser apurada mediante processo administrativo.
Em muitos casos, o processo administrativo é viciado, tendencioso, instaurado com finalidades obscuras, inclusive de tornar o cargo vago para que terceiros possam assumir as posições mais altas, em razão do regime de trabalho (dedicação exclusiva, por exemplo) e do seu inegável status.

Um ponto em comum para docentes de universidades públicas ou privadas: é no final do período letivo que os abusos se concretizam e provocam os resultados mais prejudiciais. 
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