PROFESSORES E OS ABUSOS DAS UNIVERSIDADES: ENCERRAMENTOS DOS PERÍODOS LETIVOS SÃO OS MAIS CRÍTICOS.
Final
de ano letivo, férias escolares (e de funcionários), conclusão do programa/grade
escolar impostos às faculdades e...
Ao
final, quando o Professor tornou possível que a instituição atendesse aos seus
alunos-consumidores, é hora d´ele receber o seu “presente de natal”: nas
instituições privadas, a notícia de demissão, ou na “melhor das hipóteses”, da
redução de sua carga horária para o próximo período letivo. Em alguns casos, a
redução de horas/aulas ocorre durante a fluência do período letivo, sinalizando o que está por vir, e em muitos casos assumindo feição de “assédio
moral” ou abuso de direito do poder de dirigir o trabalho do empregado.
Já
nas instituições públicas a sistemática de abusos assume contornos de “processo
administrativo”. Nas “públicas”, o Professor é admitido por concurso púbico.
Nestas universidades, a carreira docente (nos seus estágios mais elevados)
propicia status e reconhecimento
profissional fora do ambiente acadêmico, e a demissão do docente pode ser
considerada uma penalidade; penalidade pelo seu mau desempenho, pela falta de
produção, etc. Contudo, a insuficiência do docente deve ser apurada mediante
processo administrativo.
Em
muitos casos, o processo administrativo é viciado, tendencioso, instaurado com
finalidades obscuras, inclusive de tornar o cargo vago para que terceiros
possam assumir as posições mais altas, em razão do regime de trabalho (dedicação
exclusiva, por exemplo) e do seu inegável status.
Um
ponto em comum para docentes de universidades públicas ou privadas: é no final
do período letivo que os abusos se concretizam e provocam os resultados mais
prejudiciais.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado visitar e participar.
Por gentileza, antes de enviar comentários, informe o seu nome e o seu e-mail.